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Enviada em: 01/04/2018

É notório que não só no Brasil mas no mundo inteiro a obesidade infantil é um grave problema de saúde pública. Dentro os principais desafios para o combate ao sobrepeso infantil destacam se dois: a ausência dos pais no controle alimentar e o bombardeio midiático da indústria alimentícia com campanhas focadas nos pequenos.       A partir do desenvolvimento social brasileiro a mulher deixou o lar para estudar e ganhar espaço no mercado de trabalho. Antigamente dona de casa era considerado uma profissão. Por sua vez o homem acreditando que por ser ele quem levava o dinheiro para casa, isso o isentava de qualquer obrigação com os filhos. Hoje em dia o que vemos são pais que por serem ausentes na maior parte do dia de seus filhos, tentam compensar isso fazendo todos os desejos dos pequenos. No que tange a alimentação, um doce ou um hambúrguer de vez em quando não é um risco, mas o que acontece é que esse tipo de alimentação acaba substituindo refeições e virando rotina.       Por sua vez a indústria alimentícia investe pesado em campanhas públicitarias focadas cada vez mais em um público mais novo. Até aí não teria problemas se a alimentação oferecida fosse saudável, mas é mais rentável vender um sanduíche com um boneco do filme que está em cartaz no cinema do que vender uma maçã com o mesmo brinquedo.        A solução para refeição saudável para as crianças é tão amarga quanto um jiló. Uma criança ainda não tem senso crítico para julgar o que é melhor para ela. Cabe aos pais serem firmes na educação alimentar de seu filhos. Escolher o que eles irão comer é tão importante quando escolher a escola que irão estudar. Já o Estado se posiciona em muitos temas e este é um que não se pode abster. Coibir propagandas que incentivam uma má alimentação é um passo importante, assim como proibir associação de alimentos que não são saudáveis com gravuras e brinquedos, que despertam a atenção das crianças que nem com vontade de comer estão.