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Enviada em: 06/04/2018

A obesidade infantil é um problema que o país enfrenta atualmente. Muitos pensam que é algo negativo por causa do desvio do padrão de beleza contemporâneo, mas é mais que isso. Não só é um problema de saúde, como também é causa de outros, como diabetes e doenças cardiovasculares. Dessa maneira, cabe analisar os desafios do combate a essa adversidade.          Primeiramente, é comum ver propagandas das famosas ''junk foods'', que são os alimentos de alto teor calórico e baixo nível de nutrientes, para crianças. A grande diversidade de cores chamativas, o uso de personagens e o oferecimento de brinquedos junto com esse tipo de comida atraem demasiadamente a atenção dos menores. Consequentemente, o Ministério da Saúde constatou que um terço dos de cinco a nove anos estão com sobrepeso.            Além disso, o avanço da tecnologia influencia muito nesse assunto. Não é difícil de encontrar uma criança usando computadores, ''tablets'', vídeo games ou outros eletrônicos. Os pais estão oferecendo cada vez mais cedo esses objetos, que são muito eficazes em distrair os filhos. Contudo, nasce um vício que faz com que os pequenos não queiram fazer mais nada além de usar esses aparelhos. Consequentemente, se tornam sedentárias, perdendo menos calorias que as que praticam atividade física.             Portanto, é notória a necessidade de mudança desse quadro. Já é proibido no Brasil direcionar a publicidade ao público infantil, porém não é cumprido. Então, o poder executivo precisa fiscalizar melhor essa área. Por sua vez, a família também possui parte da responsabilidade, devendo tanto limitar o tempo da criança nos aparelhos eletrônicos quanto colocá-la para fazer alguma atividade física que goste.