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Enviada em: 29/03/2018

O organismo humano para funcionar plenamente necessita de nutrientes capazes de satisfazer as necessidades vitais, porém em excesso e sem cuidados nutricionais, o acúmulo desses nutrientes acarreta em problemas á saúde como, a obesidade. Entretanto, a obesidade é uma doença que afeta cada vez mais crianças, seja pelo uso de tecnologias potencializadoras do sedentarismo seja pelos maus hábitos alimentares causados pela falta de informação.   Não obstante, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade infantil é um dos desafios mais graves da saúde pública, pois o número de crianças acima do peso tem sido crescente nos últimos anos. E, um dos principais agravantes dessa problemática é o uso de ferramentas tecnológicas em excesso que direciona as crianças a um comodismo sem interesse na prática de esportes ou atividades físicas. Sendo assim, sem gastar o que consome a obesidade torna-se uma realidade que muitas vezes passa despercebido, devido o mito da gordura ser sinal de criança bem alimentada, o que acaba por protelar a preocupação dos pais e permitir uma alimentação livre sem nenhum cuidado nutricional.    Acresce-se a isso, a falta de informação sobre a importância da alimentação saudável desde a infância, por exemplo, as escolas não ensinam sobre a educação alimentar e os programas sociais que oferecem merenda nas escolas não obrigam o uso de um cardápio mais saudável e, nem todas tem infraestrutura para oferecer atividades físicas, assim a saúde das crianças é negligenciada pela falta de consciência. Outro fator, é o tempo restrito da dinâmica social atual que não deixa espaço para os pais oferecerem a seus filhos um cardápio mais cheio de frutas e verduras, recorrendo sempre para alimentos industrializados como fast-foods e biscoitos. Assim, é preciso uma ação imediata, pois crianças obesas são mais propensas a se tornarem adultos com doenças crônicas como diabetes e hipertensão, além de serem vitimas de questões sociais como o bullying que leva a depressão e a baixa auto-estima.    Contudo, é importante a integração da família, da escola e da sociedade de forma a viabilizar hábitos saudáveis desde a infância através de informações com apoio do Ministério da Saúde e propagadas pela mídia e conscientizem os pais a se dedicaram a um cardápio mais nutritivo e estimulares atividades com gasto energético. É,importante também que as escolas eduquem as crianças a se conscientizarem sobre os cuidados com a saúde condenando o uso de alimentos industrializados, pois com ações como essas pode-se garantir o direito da criança de ter uma vida e um futuro mais saudável.