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Enviada em: 18/04/2018

Pela primeira vez na história do Brasil, o governo federal promoveu uma intervenção no estado do Rio de Janeiro. A decisão tomada pelo presidente Michel Temer fincou-se na situação de descontrole da segurança pública que o estado apresenta. Entretanto, a repercussão que o envolvimento de tropas federais no combate à violência no Rio de Janeiro apenas evidência o cenário de desproteção em que a população brasileira encontra-se nos dias atuais. Isso porque a violência, o tráfico e a desumanização têm intensificado e causado descontrole na estabilidade do país tornando assim um problema de segurança pública e escolaridade.      Ter segurança não se restringe à presença efetiva de policiais e exército, mas expande-se a possibilidade de deslocar-se sem medo de roubo ou homicídio, ir à escola despreocupado de invasões ou fazer um passeio turístico sem ser abordado por marginalizados. Contudo, algumas carências educativas e prestativas, como a escola e a saúde pública, faz com que a realidade advirta-se. Assim, surgem revoltosos marginais, formação de quadrilhas e aumento constante de atos violentos. Além disso, o envolvimento de menores no mundo do crime é crescente e real, uma vez que, em casos, a pobreza ou dependência química exige do cidadão a prática do furto para sobrevivência.       Exemplos recentes que viabilizam a situação é a morte da Vereadora Marielle Franco e o assassinato de inocentes pelas ruas da cidade durante o carnaval de 2018, como noticiado nos telejornais do país. Analisando esses fatos, fica explicito a realidade violenta em que o Brasil encontra-se e, junto a isso, as correntes revoltosas, pela população defensora da paz, instauradas a cada novo caso noticiado. Ainda, cabe ressaltar que aquelas crianças e adolescentes que abandonam a escola para envolver-se na criminalidade, acaba por abandonar a possibilidade futura de uma formação educacional mais edificada.         “Nada é permanente, exceto a mudança”. Como dito por Heráclito, filósofo pré-socrático, a alteração é constante na vida. Assim, urge que caminhos sejam traçados para que se resolva o problema apresentado pelo país quanto a segurança da população. Sendo assim, é papel das ONG’s a tarefa de, além do apoio alimentar, envolver crianças e adolescentes em atividades extra escolar, como o esporte, as artes visuais, corporais e musicais, para que a ocupação evite o envolvimento delas no mundo criminal. Junto a isso, é indispensável que o Governo Federal, por meio do Ministério da Segurança, o fortalecimento das forças militares com armamento adequado e condições otimizadas de trabalho, para que o combate às quadrilhas e demais seja eficiente.