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Enviada em: 17/04/2018

É inegável a onda de violência instaurada no Brasil, provocando medo e insegurança na população. Somado a isso, figura um Governo indiferente e relapso que, ao cumprir suas obrigações, mostra-se negligente e omisso. Diante disso, averigua-se, a necessidade de implantação imediata de um planejamento consistente e uma nova política de segurança pública para enfrentar a criminalidade.       A Constituição Federal de 1988 assegura que, a segurança pública é um direito de todo cidadão e uma das bases para o desenvolvimento social e econômico do país. No entanto, essa questão passou a ser um dos maiores desafios nacionais. O aumento das taxas de violência está diretamente relacionado a superpopulação carcerária que, facilita o recrutamento de pessoas para o crime organizado e permite o aprendizado de técnicas criminosas. Outro fator relevante nesse cenário, diz respeito aos laços criados entre facções, milícias e policiais, resultando em uma conjuntura de insegurança e incertezas pela população.        Além disso, a segurança precisa ser prioridade para o Estado, pois afeta diretamente o crescimento econômico do país. Desse modo, a falta de investimentos em educação é um dos fatores que pode levar o jovem a recorrer a vida do crime para conseguir suprir as suas necessidade familiares. Outrossim, a escassez de policiamento nas vias públicas torna-se motivo de encorajamento dos criminosos e também de insegurança para o cidadão brasileiro.        Fica claro, portanto, a  intervenção imediata do Governo na segurança pública do país, por meio de projetos que visem a reintegração do ex-detento e o incentivo dos jovens à educação, mediante oportunidades de trabalho e cursos de qualificação. É necessário, ainda, rever a política de encarceramento distribuindo os presos conforme os seus delitos e periculosidade e reassumir o controle das prisões. Finalmente, é imprescindível realizar reformas nas polícias civil e militar, combatendo os vínculos entre esses e o crime organizado.