Enviada em: 18/04/2018

O sistema de segurança pública, tem como função prevenir que ocorra casos de violência, punir infratores, garantir a justiça, direitos e a segurança da população. Todavia, o sistema de segurança do Brasil se mostra ineficiente, uma vez que as altas taxas de criminalidade, e a superlotação carcerária viram parte da realidade gerando a sensação de insegurança na sociedade.       Na Constituição Brasileira não consta a verdadeira função da segurança pública, ou seja, não possuí uma lei que garanta a proteção do cidadão. Isso revela que existe um descaso por parte do governo, no que se diz respeito à políticas públicas e o planejamento relacionado à salvaguarda da população. O Brasil é o país com a terceira maior população carcerária do mundo, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça. Além disso, os presídios brasileiros tem pouca estrutura para abrigar os presos e não recuperam os indivíduos para voltarem a viver em sociedade, ou melhor, é comum o individuo preso sair e continuar cometendo delitos, assim a taxa de criminalidade continua crescendo.       É importante salientar, que os servidores públicos como a policia não possuem condições favoráveis de trabalho e salário baixo para função. Isso também gera a falta de investigação dos crimes que acontecem, tanto é que no Brasil, segundo o  Conselho Nacional do Ministério Público  apenas 5% dos homicídios são solucionados. Isso tudo é consequência do baixo investimento feito para uma área tão importante, foi divulgado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública que apenas 1,5% do PIB é investido em segurança pública.       Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema, como, a população das camadas dominantes de cultura pressionar o Congresso Nacional para criação de uma lei que garanta a segurança pública para todos e que determine o valor médio de gasto coerente com todas as necessidades. O Ministério da Educação poderia disponibilizar cursos profissionalizantes para detentos administrado por professores voluntários.