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Enviada em: 20/05/2018

Durante o processo da primeira e segunda fase da Revolução Industrial, o êxodo rural desencadeou cidade operárias com péssimas condições de infraestrutura e segurança pública. Analogamente o Brasil hodierno, mesmo após décadas do início de sua industrialização, ainda enfrenta esses sérios problemas sociais, sobretudo alusivo à segurança pública, e vários são os aspectos que comprovam essa afirmação.       A forma como o governo tem lidado com a violência urbana e a criminalidade corresponde a medidas de repressões, mas não de abolição, gerando um eterno ciclo, e  grande gasto público sem retorno a longo prazo. Outrossim, medidas como a intervenção militar com o intuito de diminuir a insegurança pública são ineficientes, uma vez que de acordo com o escritor Nicolau Maquiavel, "Os fins justificam os meios.", e torna-se mais viável o combate aos pequenos gatilhos que culminam nesses problemas. A intervenção militar no México, por exemplo, falhou miseravelmente, deixando marginais, principalmente traficantes, ainda mais fortes.       Ligado intrinsecamente ao despreparo governamental, a supressão de politicas públicas é um sério problema a ser pautado. Conhecidos popularmente como "Escola de Bandido", os atuais presídios e a maneira como funcionam são um câncer para o corpo social brasileiro, tanto por causa da superlotação, que facilita o surgimento de perigosas facções, quanto pela carência de investimento na reinserção social dos encarcerados. Da mesma forma como politicas educacionais e esportivas devem ser inseridas nas comunidades carentes, tendo como principal alvo crianças e adolescentes, diminuindo assim, o número de jovens infratores.       Tendo em vista o assunto previamente apresentado, é inegável que grandes são os desafios do sistema de segurança pública no Brasil. Logo, bom seria que o Governo Federal por meio de investimentos na construção de novos presídios, e em novas politicas públicas, optasse por medidas preventivas da violência e da criminalidade, a fim de obter os índices de segurança das nações desenvolvidas, bem como oportunidades de emprego, educação, esporte, controle do tráfico de armas, combate aos laços entre o crime organizado e a polícia, melhor infraestrutura dos presídios e obrigatoriedade de educação a todos os detentos que ainda não tenham concluído o ensino médio, posto que, segundo Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.".