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Enviada em: 26/04/2018

Com números de homicídios anuais como os da guerra na Síria, o Brasil vive um colapso no sistema de segurança pública. Sem dúvida, um dos maiores desafios dos aspirantes ao Congresso e à Presidência, esse ano, será acerca desse tema.       Em primeiro lugar, é preciso entender que a insegurança vivida por muitos nas ruas, começa nas fronteiras. Em virtude de ter proporções continentais, a facilidade com que armas e drogas entram no país é enorme. Por isso, com o rápido e descomplicado acesso à uma das principais causas do crescimento acelerado do crime organizado, fica tão difícil combatê-lo.       Outrossim, é necessário olhar para o sistema carcerário, onde a reincidência é gigantesca. Visto que não há muitos investimentos nas prisões e também superlotações, os detentos acabam por se dividir em facções dentro delas. Logo, no momento que esses infratores saem, em sua maioria, estão ainda mais envolvidos com à marginalidade do que quando entraram.       Além disso, convém enfatizar, também, que o Brasil é a nação da impunidade. Isto é, com pouco menos de 6% dos homicídios resolvidos, dá-se a sensação para o criminoso de que esse nunca será punido pelo seus delitos. Dessa forma, torna-se ainda mais atrativa a vida à margem da sociedade.       Cabe destacar, portanto, que os desafios da seguridade são grandes. Desse modo, é válido a aproximação dos Estados com a União, afim de criar políticas efetivas de controle de fronteira, juntando orçamentos. É importante, também, a ampliação e investimento no sistema prisional, criando programas com acompanhamento psicológico, para que esse detento não volte a cometer crimes. E, por último, aumento de efetivo e capacitação da Polícia Cilvil, para que haja uma investigação mais rigorosa, juntamente com a desburocratização da máquina pública, visando a celeridade dos processos em trâmite nos tribunais cíveis.