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Enviada em: 25/04/2018

No Brasil, a segurança pública tornou-se um dos problemas mais complexos e difíceis de se resolver. A violência se alastrou por diversos estados e vem se agravando cada vez mais, sendo fortemente ligada à crise política e econômica em que o país encontra-se. Na Constituição Federal de 1988, artigo 6, consta que a segurança é um direito social, portanto, é dever do Estado proporcionar a mesma.      Além disso, Gilberto Freyre em sua obra ''Casa-Grande & Senzala'', aponta uma das raízes da nossa sociedade violenta. Freyre busca sua explicação a partir da época do Brasil Colônia, afirmando que o menino da Casa-Grande aprendia desde a infância a ser cruel com os animais e seus ''inferiores'', ou seja, negros e mulatos. É notório pontuar que os negros e mulatos estão mais suscetíveis ao descaso do sistema de segurança pública no Brasil, visto que uma grande parcela dessa população reside em periferias, lugar este, que o Estado não é muito presente, e quando presente, torna-se muitas vezes ineficiente.       Entretanto, é possível observar que o Estado tenta conter essa violência e proporcionar segurança a todos. No dia 16 de fevereiro de 2018, o Governo Federal do Brasil aprovou uma intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de amenizar a situação de segurança interna. Ademais, essa medida demonstrou-se com um caráter de cunho político, agravando ainda mais a violência no local, atingindo principalmente a população da periferia. A desorganização e falta de preparo por parte do Governo Federal é notável, segundo analistas, o custo diário das tropas no Rio de Janeiro era de 1,7 milhões, um alto custo para pouca ação efetiva.       Portanto, para garantir o direito social de segurança a todos, é necessário que o Governo Federal faça um planejamento a longo prazo, com organização e em conjunto com as instituições certas, como  por exemplo ONG's que sejam presentes nas periferias, para que seja possível uma conscientização dessa população, seja por meio de campanhas publicitárias ou por projetos comunitários. Dessa forma, torna-se possível um bom relacionamentos entre as instituições militares e a população, facilitando a diminuição dos desafios de segurança pública no Brasil.