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Enviada em: 27/04/2018

Desde a ditadura militar de 1964, grande parte da população acredita que a solução para os problemas da segurança pública do Brasil é a introdução dos militares no comando do Estado. Entretanto, com agentes melhor preparados e um sistema adequado é possível construir um sociedade em que os cidadãos sintam-se protegidos e preservados. Entretanto, infelizmente, isso ainda não é uma realidade bresileira.       Sobre tal assunto, uma das principais dificuldades é a superlotação dos presídios e a precariedade com a qual o detento convive diariamente. Por incontáveis vezes a prisão não serve somente como uma detenção para que o réu pague pelo crime, e sim como uma fábrica de criminosos, de onde as pessoas saem piores do que entraram. Segundo dados do Ministério da Justiça cerca de 80% dos libertos voltam a cometer crimes, o que ocorre, principalmente, por não terem domínio de nenhum outro ofício.       Outro ponto a se considerar é o nível de escolaridade do preso, o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), aponta que 53% dos presos não possuem o ensino fundamental completo. Esse feito contribui para a prática de crimes, visto que tal contingente populacional está a margem da sociedade. É inegável a necessidade de uma edução igualitária e de qualidade, como forma de prevenir a transgressão penal.       É preciso que o governo e as polícias assumam, portanto, sua responsabilidade diante da precariedade da segurança pública, deve-se investir em um policiamento preventivo, afim de deter o mal antes que ele ocorra, como também em treinamentos para um executivo melhor capacitado; a escola e a família devem promover o diálogo com os jovens, com o intuito de conscientizá-los quanto a importância do estudo. Dessa forma, desde que haja parceria entre todos será possível construir uma sociedade em progresso sem desconsiderar a ordem.