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Enviada em: 16/05/2018

Durante o período Regencial houve, no Brasil, a criação da chamada Guarda Nacional, um grupo de soldados que sufocava revoltas e buscava garantir o estabelecimentos dos interesses elitistas.Porém, saindo do passado e observando quase dois séculos à frente, observa-se uma problemática parecida: órgãos de segurança oprimindo classes minoritárias e ,além disso, não atentando para problemas como educação e saúde básica.    Em primeiro plano, faz-se necessário salientar o descaso dos responsáveis pela segurança pública para com o espaço e bem-estar das minorias.Causa disso é o estigma do "favelado" ou do "preto bandido" tão difundido no pensamento nacional. Tendo como consequência os decorrentes casos de abuso de poder e tratamento desigual, que , por sua vez, geram uma população insatisfeita e que não confia em seus protetores.       Além disso, percebe-se a importância de atacar a real causa do problema da segurança no Brasil, que é a falta de qualificação escolar e o acesso à saúde de qualidade.Parafraseando o que disse Darcy Ribeiro, antropólogo brasileiro, deve-se construir escolas agora para evitar que, no futuro, seja necessário construir mais presídios.Traço disso são os baixos índices de violência em países com alta taxa de escolaridade como o Japão, cujos números de mortes por armas de fogo é quase nulo, segundo dados da BBC.       Fica evidente, portanto, a necessidade de serem tomadas medidas cabíveis para a resolução da problemática.Cabendo, em primeiro lugar, ao governo, por meio do Ministério da Defesa, uma implantação de capacitações mais específicas para militares, visando que estes tenham melhor abordagem no tratamento para com a população.Ademais, cabe ao Ministério da educação e a ONGs a criação de polos educacionais em áreas carentes e de alta taxa de violência, fazendo, assim com que os erros da Regência da década de 1830 não sejam repetidos.