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Enviada em: 29/04/2018

A segurança é um dos direitos básicos de uma população e deve ser assegurada pelo Estado. Porém, os cidadãos, atualmente, estão inseridos em uma cultura do medo devido a falhas na segurança pública. Visivelmente no país, os principais desafios dessa segurança pública são a violência urbana e o sistema penitenciário.    Segundo a antropóloga Alba Zaluar, a violência e criminalidade são resultado de uma segregação socioespacial devido a desigualdade social. Embora não se trate de uma generalização, é perceptível que os maiores índices de violência do país são contabilizados em comunidades carentes. Assim, por causa da diferença entre ricos e pobres estabelecida pelo capitalismo a criminalidade torna-se uma opção rápida e momentaneamente eficaz para ascensão social, fazendo com que seja o caminho escolhido por alguns daqueles que estão às margens da sociedade.   Ademais, o sistema penitenciário brasileiro tem sido ineficaz. Em primeiro lugar existe uma superlotação dos presídios, nos quais os presos vivem em condições precárias o que, sobretudo, motiva a realização de rebeliões. Além disso, nas penitenciárias o principal objetivo não tem sido educar o indivíduo para sua posterior reintegração social, como por exemplo, o oferecimento de cursos profissionalizantes. Logo, por consequência, depois de libertos os ex-detentos por falta de oportunidade para trabalhar são obrigados até mesmo a voltarem para o crime.      Dessa maneira, a fim de diminuir a violência urbana o Governo Federal, junto ao MEC e ao ME, deve criar projetos, de educação e lazer, para as comunidades carentes, com atividades voltadas para música, dança, teatro e principalmente esporte. Isso contribuirá para diminuir o contato de jovens com o crime, além de ser uma forma de inclusão social. Com o intuito de melhorar o sistema carcerário, também o Governo Federal, junto ao MJ, deve investir na construção de novos presídios no país, com a finalidade de diminuir a superlotação, é preciso também oferecer cursos profissionalizantes nas penitenciárias, por profissionais especializados, para que os detentos possam ser reinseridos na sociedade.