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Enviada em: 05/08/2018

A destinação insuficiente de verbas públicas, a corrupção, os baixos salários dos policiais, a ausência de treinamentos e ferramentas de trabalho são alguns dos fatores que contribuem para o atual colapso da segurança pública. Entre suas consequências estão o aumento da violência e de facções criminosas, gerando um ciclo que têm no cidadão sua maior vítima.  A principal causa dessa problemática esta na má administração dos recursos financeiros destinados à segurança. Demonstra-se isso no estado do Rio de Janeiro, com o ex-governador Sérgio Cabral, que ao saquear os fundos públicos quebrou financeiramente o estado. Assim, uma de suas consequências é o aumento da criminalidade, especialmente na capital. No entanto, a intervenção militar, autorizada pelo governo federal desde 2017 expôs também um segundo fator crítico, a corrupção das polícias e sua associação com os criminosos e suas atividades.  Ademais, a violência no Rio de Janeiro gerou também uma redução dos investimentos e do turismo, resultado no agravo da situação econômica. Entretanto, cenários semelhantes podem ser vistos em todo o país. Como exemplo podemos citar o crescimento de facções no Nordeste, com roubos de cargas e à bancos até mesmo em cidades interioranas, uma evidência de que a deficiência em segurança pública atinge todo o país.  Temos, portanto, a necessidade de ação imediata do governo em duas frentes. A primeira, sob responsabilidade dos governos estaduais deve atuar na contenção imediata da violência nas cidades, através do patrulhamento ostensivo da polícia militar. A segunda, sob gestão do governo federal deve revisar orçamentos e planejamento, colocando essas ações sob responsabilidade de administradores e engenheiros, preparados para tal, a fim de que esses possam propor planos de recuperação com metas, prazos e custos bem definidos. É necessário ainda que esses profissionais estejam comprometidos em fazer cumprir o  que for definido, assim como sejam cobrados pelo governo por seus resultados.