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Enviada em: 12/07/2018

Segundo dados de pesquisas recentes, divulgadas pela Organização Mundial da Saúde, o Brasil registra a segunda maior taxa de mortalidade  por agressão no mundo. Sendo assim, é evidente que vivemos dias difíceis, a violência urbana em toda sua plenitude e a falência do sistema público de segurança têm envolvido grande parte de nossa sociedade.    Nessa perspectiva, devemos nos atentarmos para os fatores que  conduzem tal situação. No entanto, as causas são complexas, pois envolvem o crescimento desordenado urbano, problemas sociais, bem como a pobreza, desemprego, desigualdade social, além dos fatores de ordem cultural. Dessa forma, tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da criminalidade, a  qual vêm sendo fator primordial e dirigente pela mortandade de milhares de pessoas do nosso país.    Segundo o sociólogo Rosseau, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Nesse quesito, a violência depende, portanto, de estímulos provenientes da própria sociedade, e a mesma é um fenômeno inerente a qualquer tipo de corpo social, confirmando assim, o que predisse Rosseau.     Conforme vemos na mídia, a cidade do Rio de Janeiro tem sido palco de fracassadas operações policiais em favelas e periferias, que visam combater a violência urbana e o crime organizado. Desse modo, tais operações mais servem para encher os noticiários de imagens do que para alcançar resultados efetivos, salientando assim, a crise do sistema público de segurança brasileiro.   Contudo, medidas são necessárias para suplantar o impasse. Portanto, cabe ao Governo em parceria com as esferas policiais fiscalizar arduamente todas as sociedades de maneira mais branda,por meio de patrulhamento 24 horas nas ruas e investigações das organizações criminosas, a fim de reduzir a violência nas vias públicas. Ademais, deve-se capacitar e aumentar o número de policiais nas zonas que apresentam maiores índices de criminalidade, objetivando reduzir o déficit do sistema de segurança brasileiro. Outrossim, as escolas devem promover palestras que inventivam os jovens serem cidadãos do bem e honestos, agindo conforme as leis.