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Enviada em: 06/05/2018

Negligência. Essa palavra, infelizmente, sintetiza o modo como o Brasil tem lidado com o sistema de Segurança Pública. Em todo território nacional, o sistema de Salvaguarda Publica gera indignação e promove debates, mas permanece carente de iniciativas concretas. De fato, o enfrentamento resolutivo a esse revés requer a participação efetiva e integrada de dois segmentos imprescindíveis: Equipamentos de boa qualidade para a polícia e garantia de investimento pelo Estado.                 Escrita pelo filósofo humanista inglês, Thomas Morus, a obra “Utopia” defina a sociedade atual como lícita, coesa e segura. Em contrapartida, a pátria brasileira passa por um impasse ocasionado devido à falta de equipamentos de qualidade nos complexos policiais. Essa má estrutura provoca medo, tanto da parte civil tal como nos agentes militares, já que os bandidos possuem armas de grosso calibre e qualidade internacional.            Em seu 226 Artigo, a Constituição Federal é enfática ao instituir que, “O civil, base da sociedade, tem especial proteção do estado”. Em suma, uma pesquisa feita pelo jornal Britânico BBC, destaca que a Terra Brasilis investe apenas 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em segurança. Seguindo a linha de raciocínio, essa falta de investimento gera um acréscimo na violência do cotidiano brasileiro e uma crise no sistema de Resguardo Público, o que faz cidadãos viverem em uma verdadeira “Caverna de Platão”.            É evidente, portanto, com ações de médio e longo prazo e engajamento efetivo do Estado, a garantia de armamento de qualidade para os agentes militares e investir um percentual maior do Produto Interno Bruto (PIB) na segurança. Em acréscimo, faz-se urgente implementar três medidas de valores básico indispensáveis: coesão, prudência e, sobretudo, firmeza de propósito. Afinal, uma realidade como essa não se transforma com aspirações ideias, mas com predisposição, compromisso e seriedade.