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Enviada em: 22/05/2018

Em 1651 o filósofo Thomas Hobbes publicou em seu livro "Leviatã" que a função do Estado, em relação à segurança pública, é garantir a paz e a organização de toda a sociedade. Porém, com o desamparo do governo e um sistema de segurança problemático, ainda hoje, no século XXI, o Estado mostra-se ineficiente, deixando o medo e a insegurança dominarem o dia-a-dia da população brasileira.     Com o início do processo de urbanização houve um aumento exorbitante de migrações para os centros urbanos, acarretando o chamado êxodo rural. Devido a isso, as cidades, por não estarem preparadas para receber a demanda populacional, acabaram por marginalizarem boa parte dos emigrantes, processo esse que deu origem às favelas. Essa marginalização somada a desigualdade social, mais a precariedade dos sistemas básicos, como saúde e educação, propiciaram o aumento dos índices de violência e da criminalidade.     O aumento da criminalidade é intensificado devido à existência de uma polícia despreparada em reagir a situações adversas e de um sistema prisional colapsado, o qual não promove a reeducação e a reintegração social dos detentos, impulsionando a formação de facções e a realização de infrações dentro e fora dos presididos. Além disso, a falta de preparo dos militares para agir em situações de cunho social acaba por fazer vítimas inocentes.     Em vista disso, para promover mudanças no país, o Estado tem como dever investir na infraestrutura dos presídios, proporcionando atividades e programas de cunho social, no que diz respeito à reeducação e ressocialização dos detentos. É papel do governo oferecer treinamento adequado aos policiais, para que estejam preparados para lidar com situações extremas e assegurar a ordem de maneira mais eficiente. Além disso, o Ministério da Educação deve investir em melhorias do sistema educacional, a fim de que todos tenham acesso a uma educação de qualidade.