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Enviada em: 10/05/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto,  quando observa-se a precariedade da segurança no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, posto que a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela violência ou educação. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.   É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a violência rompe essa harmonia, haja vista que, certamente, é fruto da desigualdade social, que leva ao tráfico de drogas.   Outrossim, destaca-se a precária educação como outra impulsionadora do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Segundo essa linha de pensamento, observa-se, de fato, que a falta de infraestrutura familiar e educacional não possibilita o acesso às oportunidades de se obter um bom emprego.   É evidente, portanto, que ainda há entraves  para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Estado deve proporcionar nova administração em questão ao tráfico de drogas e armas, da polícia com qualquer laço criminoso, assim como oportunidade à educação e emprego, mantendo o equilíbrio da sociedade. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras que discutam o combate a violência e a desigualdade, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.