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Enviada em: 10/05/2018

A violência permeia a sociedade desde o surgimentos dos primeiros povos no mundo antigo, nesse período, as formas de dominação e conquistas territoriais eram essencialmente bélicas. O confronto direto por poder ainda prevalece na sociedade contemporânea. Contudo, esse se apresenta em contraposição ao poder do estado. Se por um lado dezenas de comunidades sofrem pela marginalização socioeconômica, pelo outro, o governo evidencia uma imensa proliferação do tráfico de drogas e armas que sustentam milicianos e a prática alarmante de delitos criminosos. Nesse sentido, com uma hipossuficiência e um baixo nível de escolaridade, adolescentes acabam por serem atraídos pelo crime. Dados das secretarias de segurança pública nacional, mostram que existe uma precocidade com que esses jovens entram no mundo do criminalidade. Isso por que, quando um sujeito comete um homicídio ou roubo à mão armada, sua punição, caso seja menor, será uma casa de correção de menores infratores, e dentro de pouco tempo ele estará de volta as ruas. No intuito de corrigir essa incoerência, projeto de redução maioridade penal tramita no congresso nacional, a espera de uma melhor decisão da casa legislativa. Corroborando com esse pensamento, é alarmante a quantidade de jovens vítimas de armas de fogo, sua parcela maior são os compreendidos entre 14 e 25 anos, segundo o ministério da saúde, que por influência de álcool e drogas, ou pela cooperação com outros criminosos, acabam por entrarem em confronto direto com a polícia, vindo a ser ceifadas suas vidas. Com base em uma GLO, medida de garantia da lei e ordem do governo federal, foi instaurado no estado do Rio de Janeiro um Interventor Federal, todavia, diferente do que se esperava, ainda não foi possível reduzir o número de enfrentamento entre a polícia e criminosos, e nem seus efeitos nefastos nas comunidades em intervenção. Para concluir, o governo federal deverá criar uma lei que disponibilize tutor comunitário, e esse, será eleito por voto direto da comunidade, sendo necessário conduta ilibada e sem condenação criminal prévia. Sua principal função será acompanhar jovens de comunidades em sua frequência escolar diariamente, bem como de sua residência aos centros comunitários. Todo esse trabalho será acompanhado de perto por um conselho tutelar, em colaboração das secretárias de educação e assistência social. Como resultado, uma atenção integral poderá reduzir a evasão escolar, e a exposição a situações de vulnerabilidade social.