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Enviada em: 11/05/2018

No filme "Tropa de Elite", o diretor Brasileiro José Padilha nos apresenta de forma realista os problemas que tornam a segurança publica Brasileira tão falha. Tais problemas vão além do ciclo de marginalização causado pela educação deficiente em areas periféricas, este também se trata da atitude violenta das instituições militares que são assim educadas, e da presença de milícias em tais instituições como demonstra o filme. Desta forma, nota-se que como dito por Thomas Hobbes, o homem é essencialmente mau, provado aqui pela preferência da violência a estratégias mais eficazes.        O deficit na educação Brasileira é sem duvidas o fator de maior responsabilidade na manutenção da violência já que este deficit não só motiva a marginalização de estudantes que recebem estruturas precárias de ensino, mas também motiva a reinserção de presos na indústria criminal devido a um processo falho e não prioritário de ressocialização. Além disso, o defícit educacional também pode ser considerado responsável pela brutalidade militar ao invés de estratégias mais humanizadoras e menos violentas que poderiam atingir o problema com maior eficiência ao invés de atacar apenas a superfície do sistema e mantendo todo o resto da estrutura vivo.       Agregado a isso, as milícias presentes em diversos corpos militares prestam um desserviço ao trabalho militar que já não apresenta efetividade visto que são estas milícias que alimentam o sistema criminoso com armamento e segurança, o tornando ainda mais inquebrável e difícil de ser alcançado já que aqueles que  deveriam acabar com tal esquema, ajudam-o a mantê-lo vivo.       Observando tais fatores, nota-se que o esquema criminal é um problema enraizado que só poderá ser combatido ao efrentar-se suas raízes. Desta forma, é necessário que a Polícia Federal, como um órgão superior as instituições militares estatais, intervenha e analise o processo das milícias, impedindo seu acontecimento. É necessário também que o ministério de segurança crie um plano de ressocialização prioritário e funcional com ajudas de psicólogos que possam acompanhar os presos durante o enclausaramento, demonstrando para eles outros caminhos a serem seguidos. Além disso, cabe ao ministério da educação realizar uma reforma no sistema de ensino, humanizando-o através da apresentações de filmes e criações de projetos que possam motivar a criação da empatia entre os alunos, ensinando-os a enxergar uns aos outros como humanos, provando assim que Thomas Hobbes estava errado em dizer que o homem é essencialmente mau.