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Enviada em: 23/05/2018

A recente intervenção federal decretada pelo Presidente Michel Temer mostra um retrato da sociedade Brasileira em que a segurança é tratada de forma errônea ao pensar que basta reforçar o policiamento que a segurança aumentará. O problema é ainda mais complexo, pois envolve a péssima qualidade da educação e também a não ressocialização praticada pelos presídios.      A péssima qualidade da educação pública implica fortemente na seguridade da população, pois, ela não da as oportunidades necessárias para grande parte dos jovens Brasileiros, com isso, surgem as oportunidades no mundo do crime, e ao sentirem-se abandonados pelo sistema, aderem a esse mundo, com isso, a violência urbana só aumenta.          Ademais, a ressocialização nos presídios brasileiros vem com uma extrema dificuldade, além da falta de oportunidade ao saírem da cadeia, os indultos ainda tem que enfrentar prisões superlotadas, sem divisão dos detentos de acordo com seus crimes, e isso ocorre em 68% das unidades prisionais Brasileiras, segundo o jornal o Globo. Por conseguinte, as cadeias funcionam como "escolas do crime", e influenciam ainda mais a reincidência dos encarcerados.           Portanto, é imprescindível que ações sejam tomadas não só para aumentar o policiamento nas cidades, mas também na melhoria da educação e dos presídios. Logo, o Ministério da Educação, juntamente ao Governo Federal, deve melhorar a infraestrutura das escolas públicas por meio do investimento em materiais e salas novas, além de melhorar o ambiente de trabalho dos professores, aumentando seus salários por exemplo, para que as escolas se tornem um ambiente mais propício ao aprendizado, assim, gerando mais oportunidades aos jovens. O Governo Federal, juntamente aos Governadores de cada estado, deve fazer um plano de gestão dos presídios estaduais, deve também melhorar as infraestruturas das unidades existentes, e além disso, criar mais unidades, para que a devida divisão por crimes seja feita, e a superlotação acabe.