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Enviada em: 25/05/2018

A segurança pública, um direito fundamental de segunda geração, deve ser, como previsto na constituição, assegurada pelo estado. No entanto, a tomada de medidas paliativas junto ao mau investimento por parte do governo impede a garantia desta.     Nessa perspectiva, a intervenção militar no Rio de Janeiro é um exemplo da adoção de medidas emergenciais em detrimento do emprego de capital na base do problema. Uma vez que, de acordo com o filósofo Kant, é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade. A estadia das tropas no estado não é permanente, ao contrario do investimento na educação e na infraestrutura, já que estas seriam ações de resultado definitivo.    Ademais, de acordo com a Associação do Ministério Público de Minas Gerais, se o Brasil designasse 7,4 bilhões por ano em prevenções poderia reduzir em até sete vezes os gastos com repreensão. Diante disso entende-se que, o estado, quando investe na defesa da população, não o faz da maneira correta, pois a problemática da segurança pública persiste na sociedade brasileira.     Em virtude dos argumentos supracitados entende-se que, cabe ao Ministério da educação, por intermédio de fundos monetários, melhorar a educação para que no futuro a violência seja reduzida. Somado a isso, o Ministério da Segurança deve direcionar suas verbas para a prevenção, não somente para a repressão. Deste modo, a segurança pública deixará de ser um desafio no cenário brasileiro.