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Enviada em: 27/05/2018

Por uma nova realidade         No despontar da contemporaneidade, são enormes os desafios para reverter o quadro da segurança pública no Brasil. De um lado, o excesso da violência e criminalidade nas cidades, causando mais medo e insegurança na população. Do outro, a necessidade de rever o sistema de treinamentos das policias, que deve ser pautada nos direitos humanitários.           O constante número de assassinatos, furtos, arrastões e homicídios vivenciados diariamente na população brasileira ultrapassaram do controle das policias civis e militares do país. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança pública, o número de homicídios cresceu mais de 40% nos últimos dois anos, sendo os civis inocentes e policiais em operação as principais vítimas dessa violência. Desse modo, a nação brasileira perdeu o controle de garantir a segurança pública no pais e as solicitações de intervenções de forças armadas e militares para problemas como greves, paralisações e combate à criminalidade são apenas paliativos que demostram o despreparo do governo no sistema de segurança. Assim, é preciso erradicar a violência em todas as suas formas e dimensões e direcionar o Brasil para o caminho da plena cidadania.      A questão perpassa também na má formação profissional das policias civis e militares nos estados. No livro, ‘’Reflexos da violência “, o autor Carlos Motta mostra como são feitos os treinamentos policiais , baseado na extrema brutalidade e violência nas abordagens, gerando ainda mais o ideal de que violência deve ser combatida com violência. Logo, a violência é apenas reflexos da falta de planejamentos do sistema público de segurança, sendo necessário solidificar justiça e direitos humanos como fundamentos para mudança que a nação precisa.     Para o célebre filosofo Sartre, qualquer forma de violência é sempre uma derrota. Partindo dessa visão, mudanças concretas são necessárias no sistema de segurança pública para garantir a integridade dos direitos humanos e a formação de uma sociedade pacífica. Isso se dará a partir do papel do Estado, punindo os agentes que agem com arbitrariedade e violência e com maior planejamento público, fornecendo verbas para o aumento de policiais nas ruas e uma formação profissional mais humanísticas. Além disso, o papel das ONG’S na criação de projetos educacionais e culturais nas áreas vulneráveis, tirando jovens do mundo da violência. Somente assim, o Brasil tornar-se-á um estado de bem-estar social e pacífico.