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Enviada em: 11/06/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humano -promulgada em 1948 pela ONU- assegura todos indivíduos o direito de ir e vir com segurança. Porém, no Brasil, há alguns déficits no sistema de segurança pública, tendo em vista a falta de apoio do Estado para com a sociedade, dificultando a resolução desse desafio. Nessa perspectiva, cabe avaliar os aspectos que favorecem esse quadro.     Em primeiro plano, há dois fatores indispensáveis à uma vida satisfatória e relativamente feliz, de acordo com o sociólogo Bauman; um é segurança e outro é liberdade; o indivíduo não consegue ter uma vida digna na ausência de um deles. Pois, segurança sem liberdade é escravidão e, liberdade sem segurança é caos. Consoante a isso, é perceptível que a sociedade brasileira conviva diariamente com altos índices de violência -a página do G1 registrou em Março de 2018 que a cada 100 mil habitantes 3.716 foram mortos por crimes de violentos- dito isso, é notório que esteja cada dia mais difícil viver o direito de ir e vir em conjunto da segurança.   Em segundo plano, vale ressaltar que, a falta de investimentos na educação contribui para o aumento de violências. Visto que a comunidade, historicamente, marginaliza as minorias, que promove a falta de apoio da sociedade e do Estado, permitindo que os jovens fiquem a mercê da criminalidade, expandindo assim, essa problemática.    Logo, medidas emergenciais são necessárias para solucionar esse impasse. Portanto, é fundamental que o Estado por meio do Ministério da Justiça invista em equipes policiais agindo em prol da segurança (sem violências), para que os meios de criminalidade mais frequentes diminuam.Sendo imprescindível também, que o Governo atue em melhorias na educação, de modo que seja o principal viés em combate à violência, fornecendo palestras sobre os malefícios da criminalidade e a importância da segurança pública. Dessa maneira, seja possível que toda a sociedade possa, de fato, presenciar seu direito de uma vida digna com segurança e liberdade.