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Enviada em: 04/06/2018

O Código de Hamurabi, na Mesopotâmia, foi uma forma de garantir a ordem interna na sociedade babilônica. Para isso, hoje utiliza-se leis, polícia, exército e penitenciárias a fim de garantir segurança pública. Não obstante, quando esta entra em crise, como no cenário atual brasileiro, observa-se o aumento preocupante da criminalidade e violência.      O filósofo moderno Thomas Hobbes, diz em sua obra, o Leviatã, que os homens fizeram um contrato social com o Estado. A função deste, por sua vez, era garantir a segurança e o bem estar dos indivíduos na sociedade. Entretanto, percebe-se que o Estado brasileiro não está cumprindo o seu papel, tendo em vista que, segundo o jornal O Globo, entre 2001 e 2005 foram registrados cerca de 800 mil assassinatos, sendo a maioria cometidos por armas de fogo. Essas armas chegam principalmente das fronteiras setentrional do Brasil, e muitas vezes são utilizadas para conferir proteção ao tráfico de drogas.     Esses números são consequências da desigualdade social alarmante no Brasil. A falta de ensino de qualidade aos mais pobres faz com que muitos acabem aliando ao tráfico e aos assaltos para conseguir sobreviver, pois não conseguem empregos nem oportunidades dignas. Pesquisadores da USP, afirmaram que a cada 1% de investimento em educação, reduz 0,1% do índice de criminalidade. Isso porque a educação se torna o mecanismo de luta pela justiça e igualdade ao invés do crime. Entretanto, em um sistema capitalista não é viável fortalecer as massas para que elas não gerem uma revolução.    Por conseguinte, a crise na segurança pública foi responsável por milhares de mortes no Brasil. Para amenizar a situação, cabe ao Ministério de Segurança Pública investir e fortalecer projetos que vigiam as fronteiras, como o Calha Norte, utilizando novas tecnologias, tal como radares mais potentes. Isso a fim de que haja um maior controle sobre o tráfico de armas e drogas, esperando, assim, uma melhora no controle interno da violência e criminalidade.