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Enviada em: 06/06/2018

Com a consolidação da república brasileira em 1889, as cidades tiveram um crescente desenvolvimento industrial, houve, então, o aparecimento da violência urbana, não havendo medidas eficazes para combatê-la. De maneira análoga, nos dias hodiernos, ainda há muitos desafios do sistema de segurança pública no Brasil, porque a Constituição de 1988 proíbe a crianção de um sindicato para os policiais, além de o poder público, muitas vezes, não apresentar políticas que diminuam a violência. Logo, esses entraves devem ser resolvidos.     Consoante o filósofo Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Ao seguir essa linha de pensamento, compreende-se que não há uma estabilidade na segurança pública, pois há a ausência de um sindicato para os policiais e não conseguem garantir uma qualidade na condição de trabalho, sendo impedidos de aderir às greves, como afirma a Constituição atual do país. Portanto, assiste-se um abandono do Governo  em relação aos policiais que não negociam estratégias para melhorar a condição trabalhista e consequentemente afetando a segurança da população.       Outrossim, o Governo federal não é protagonista no combate à criminalidade, porque não há investimento eficaz em segurança pública, havendo um aumento de homicídios e assaltos que preocupam a população. Segundo o jornal El País, o Brasil não investe em políticas de segurança pública, obtendo uma taxa de 61 mil pessoas assassinadas no ano de 2016. Com base nisso, é notório que  a sociedade acaba buscando alternativas para a sua segurança, como cercas elétricas nas casas, ou seja, eles ficam receosos de serem vítimas de uma violência que seria obrigação do Estado de protegê-los.           Destarte, os policiais precisam de um sindicato. Para isso, o Governo deve mudar a Constituição de 1988, por meio de reuniões com o presidente e com os legislativos que cuidam da aprovação das leis, com o intuito da liberação dos agentes da segurança para formarem uma associação que exija melhores condições de trabalho, aumentando os salários, que, muitas vezes, as autoridades não querem negociar, e garantindo às famílias desses trabalhadores uma qualidade financeira boa, caso o policial faleça em um combate contra a violência, a fim de não haver abandono do Estado na segurança pública. Ademais, necessita de um investimento do sistema político em segurança. Para tanto, deveria contratar mais policias para vigiar as ruas, com o dinheiro do Ministério Público, objetivando mais segurança nas ruas do país. Feito isso, diminuirão os desafios da segurança pública no Brasil.