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Enviada em: 06/06/2018

Em 2014, a Favela da Maré foi ocupada por Militares, essa ocupação durou 14 meses e custou 1,7 milhões de reais por dia aos cofres públicos e depois que os militares se retiraram, o local voltou a ser mais perigoso do que era antes. Logo, isso mostra que sem um planejamento consistente na área de segurança pública, o Brasil continuará “tapando o sol com a peneira”, ao invés de resolver efetivamente o problema.  Não há dúvidas que esse é um dos grandes desafios nacionais, uma vez que os problemas que envolvem segurança afetam todos os membros da sociedade, como por exemplo, o que vem ocorrendo no estado de Minas Gerais, diversos ônibus foram queimados por criminosos, o que traz medo a população, afeta o serviço de transporte e como não se sabe quem são os delinquentes, eles continuam a solta.   Mas também não é possível proteger a população, se os que a fazem não tem boas condições de trabalho e salários adequados. Pouco se investe em informação e inteligência nas delegacias dos estados, segundo Alberto Kopittke, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um policiamento que contemple o mínimo de prevenção precisa de investimentos em inteligência. Do contrário, a política de segurança estará sempre refém do crime.  É indubitável que são necessárias políticas públicas eficientes nessa área e também uma valorização dos policiais nos estados e munícipios. Cabendo a Secretaria de Segurança Pública de cada estado fazer a manutenção de salários e investimento em equipamentos usados pela guarda, como coletes, carros, tecnologia e armamento. Políticas do Ministério da Justiça e Cidadania estabelecerem medidas para lidar com os problemas carcerários, controle do tráfico de armas, drogas e o crime organizado, como por exemplo, leis mais duras para os infratores, melhor fiscalização nas fronteiras para evitar a entrada de drogas e políticas dentro das cadeias para sociabilizar os presos, evitando assim que eles retornem a sociedade como eram quando entraram.