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Enviada em: 05/06/2018

O sistema de segurança pública brasileiro tem se mostrado ineficiente no combate a criminalidade, levando em consideração uma pesquisa divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) houve um aumento de 10,6% nos casos de homicídios em todo país de 2005 a 2015, como também foi exposto em outras pesquisas do instituto as fragilidades sociais e a vulnerabilidade das nossas fronteiras territoriais.  Este número revelado pelo Ipea pode parecer pequeno, porém no Brasil isso significa quase cinquenta e um mil mortes por ano, o que deixa claro a incompetência dos governos em gerir a segurança pública conforme podemos observar no abandono das nossas fronteiras, hoje dominadas pelos criminosos por onde entram armas e drogas para abastecerem o ciclo do crime organizado, gerando a escalada da violência em todos os níveis sociais, atingindo diretamente os mais pobres.  A desigualdade social, falta de direitos básicos, e ausência do poder público nas localidades mais perigosas são fatores contribuintes para o crescimento da criminalidade, pois os moradores desses lugares são privados de oportunidade e dignidade. Como resultado encontram no crime a única saída para sobreviver e ascender socialmente, logo a maioria que é jovem e poderia seguir por diversos caminhos acaba vítima do próprio sistema criminoso.  Levando em consideração que o Estado é o único responsável por essa situação, cabe ao mesmo através da força policial fiscalizar as fronteiras do país retomando o controle das áreas dominadas por guerrilhas de narco traficantes, e criar políticas públicas de integração da população carente por meio de programas sociais que garantam o acesso aos direitos básicos, já assegurados na constituição para que os mesmos possam ter oportunidade de se desenvolver e em paralelo desenvolver a sua localidade.