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Enviada em: 05/06/2018

No que tange ao Brasil, seu lema de idealização ''Ordem (conservar) e Progresso (aperfeiçoar) '' originado pela República Federativa do Brasil com base no positivismo, vem sendo bastante criticado desde o Brasil Colônia, se perpetuando até os dias de hoje. Ademais, segundo o filósofo George Santayana, aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo. Dessa forma, reter os acontecimentos passados é primordial para o progresso social, já que a problemática persiste intrínsecamente ligada a realidade do país devido à negligência governamental.   Nesse contexto, durante a época colonial o Brasil teve um salto no desenvolvimento industrial e consequentemente no aparecimento da violência urbana devido à falta de políticas de segurança, logo, a violência já fazia parte da sociedade brasileira. Hodiernamente, à luta cotidiana assemelha-se ao pretérito, sendo assim, percebe-se a ineficiência das autoridades nas investigações e condenações por meio do Sistema Judiciário gerando aberturas na atuação das leis por promotores de segurança nacional convencidos a agir de forma ilícita. Com efeito, no âmbito econômico, o manejo das verbas destinadas a efetivação da proteção de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, temos 1,5% do PIB gasto em segurança pública, sendo pouco perto dos capitais investidos em eventos irrelevantes.      Outrossim, de acordo com Thomas Hobbes o homem encontra-se inseguro, desse modo, para se sentir seguro instaura-se um Estado para definições de leis e suas aplicações com objetivo de centralizar o Poder e garantir a Ordem. Porém, através do golpe de estado a regência instaurou-se uma ditadura militar instituindo um período de repressão, censura e violência generalizada. Além disso, a segurança pública tinha como objetivo defender o Brasil de qualquer ideia e questionamentos contrários sobre o Governo para a manutenção da ordem, efetuando prisão, tortura e morte. Contudo, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação sejam uma das principais causas desses impasses.     Expositivamente, se faz necessário que o Estado corte gastos e revise sua aplicações de verba. Portanto, o Ministério da Justiça deve ser fiscalizado pelos Poder Judiciário por meio de sites que exponham cada uma das investigações e condenações feitos pelos promotores para evitar qualquer alteração, além garantir o cumprimento das leis sem qualquer privilegiado. Por conseguinte, o Sindicato Instituto Nacional De Segurança Pública e Defesa Social (INASP) deve criar sites para denúncias de abuso autoridade para a população. Por fim, Ministério de Defesa ser treinado para situações específicas e ser fiscalizado em suas atuações.