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Enviada em: 11/06/2018

Atualmente no Brasil, vivencia-se uma crescente exponencial da criminalidade. De tal forma que, as instituições prisionais já não abarcam todo o contingente de infratores. E desse modo, tal conjuntura acaba gerando a superlotação dessas instituições com consequente má execução do seu papel, afetando diretamente, no bom funcionamento do sistema de segurança pública.     Em primeiro plano, cabe ressaltar a relevância das instituições prisionais na sociedade como agente coercitivo. Pois, é por meio delas, que é feita a Execução Penal e ressocialização do indivíduo infrator. Contudo, o sistema prisional brasileiro tem, nas últimas décadas, enfrentado sérias crises de superlotação, inviabilizando assim, sua principal função que é a ressocialização. E destarte, pós soltura, há altos índices de reincidência de transgressões, com efeitos negativos diretos na segurança da sociedade.   Nesse sentido, há a necessidade de enfatizar também a falta de execução de políticas públicas preventivas previstas na Constituição, que poderiam auxiliar na profilaxia de atos delituosos. O somatório destes desgovernos geram insegurança e sentimento de descaso na população. Diante do exposto, é conspícuo a deficiência do Poder Executivo, e sua resolução deve ser prioritária, e caso isso não ocorra, tal qual a obra de Alberto Ravizzoli, seremos o "Eterno País do Futuro."     Em suma, é primordial que se efetue uma melhoria na profilaxia da criminalidade: através da melhoria da qualidade de vida do brasileiro, no cumprimento de seus direitos básicos, garantindo-lhe dignidade e assim, diminuindo a possibilidade do cometimento de atos desviantes. Bem como, cabe à unidade familiar, em seu núcleo, garantir o bom desenvolvimento do jovem. Desenvolvimento este, deve ser observado com proximidade pelos agentes sociais em apoio à uma equipe multidisciplinar. Apenas o engajamento com nossas crianças e adolescentes, garantirá um futuro mais seguro.