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Enviada em: 07/06/2018

Fragilidade que leva à insegurança  Violência. Homicídio. Assalto. Essa é a realidade enfrentada pela população brasileira quanto a segurança pública no país. De forma lamentável, o funcionamento no sistema que garante o bem-estar nacional encontra obstáculos devido a falta de investimentos de base como cultura e educação. Parafraseando Rosseau, a sociedade deprava o homem e o descaso com o mesmo faz gerar violência e desorganização urbana.   Em primeiro plano, o problema na segurança pública só pode ser resolvido a longo prazo com investimento em educação e cultura para todos os indivíduos. No entanto, o olhar em medidas imediatas por parte do governo trata tal ação com descaso, gerando uma população sem oportunidades que vê na violência urbana uma perspectiva de vida. Nesse contexto, torna-se comum menores infratores, tráfico de drogas e tiroteios em grandes centros urbanos o que compromete a vida da população que ali vive.   Dessa forma, as cidades ficam regidas por insegurança e instabilidade, comprometendo o direito de ir e vir do cidadão com comodidade. No âmbito literário, Paulo Lins descreve essa crise no sistema de segurança ao retratar a vida dos moradores da favela Cidade de Deus em seu livro homônimo. Os personagens vivem instáveis na favela e saem dela quando preciso para atacar os grandes centros. Protagonistas como Zé Pequeno- que foram crianças sem instrução e se tornaram grandes bandidos- apresentam-se como agentes ativos na questão da insegurança urbana.   Diante o exposto, é notório observar o que disse o estudioso Augusto Cury: " Frágeis usam a violência, e os fortes as ideias." Para isso, o Ministério da Segurança Pública em parceria com Secretarias de Educação deve investir em cultura e aprendizagem por meio de projetos sociais inclusivos uma vez que esses tendem a tornar o caminho da violência menos atrativo. A fim de diminuir a fragilidade dos agentes, essa medida traz bem-estar para toda a sociedade efetivando a segurança pública.