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Enviada em: 05/06/2018

A violência tornou-se pauta diária da população brasileira. A marginalização da pobreza, somada a precariedade do sistema público de educação criam terreno fértil para seu surgimento. Entretanto, a insegurança pública não se limita às consequências da desigualdade social. A falta de políticas consistentes e aplicação destas também contribui para o aumento exponencial da violência no país.        A falta de assistência para as pessoas de baixa renda, que vivem em locais desfavorecidos, abre brechas para que estas pessoas vejam na criminalidade um meio de sobrevivência ou até sucesso, uma vez que a sociedade visa o prazer em poder consumir e ostentar tal consumo. Esse fato acomete principalmente a juventude, uma vez que as escolas não tem capacidade de abrigá-las e assim ficam vulneráveis.       Além disso, a precariedade do sistema carcerário é também um fator agravante para esse problema. Celas superlotadas, sem higiene, sem cuidados básicos nunca tornarão o indivíduo que está lá uma pessoa melhor. Pelo contrário, esses maus tratos provocarão as rebeliões e os indivíduos sairão de lá piores haja vista que a repressão é feita pela sociedade no geral e a ressocialização cada vez mais distante.       O Estado peca em não investir em medidas preventivas, principalmente nas assistências básicas. Portanto, é preciso atuar no sistema público de educação, melhorando a infraestrutura das escolas, contratar professores, dar oportunidades de atividades extras nas próprias escolas para que os alunos sejam de fato acolhidos. Fiscalizar como ocorre o controle do tráfico, sobretudo nas regiões periféricas, realizar o patrulhamento nos bairros. Reestruturar as penitenciárias, controlar o número de indivíduos por cela, fornecer itens básicos de higiene e traçar um plano de ressocialização, especialmente para os jovens. Fazer mais do que ações repressivas é o caminho para que haja segurança no país.