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Enviada em: 29/08/2018

O lema positivista "ordem e progresso" presente na bandeira nacional demonstra o modelo ideal de configuração brasileira em diversos âmbitos. Entretanto, essa frase não condiz com a segurança pública no Brasil, que apresenta desafios, não só por causa da ineficácia dos projetos nessa área, como também pela desvalorização dos policiais. Em primeira análise, cabe pontuar que os programas governamentais para proteger a população apresentam falhas. De certo, o planejamento dessas ações são estruturadas de forma incoerente, no qual apresenta alto custo, maléficas consequências e nenhum progresso. Um exemplo disso é a intervenção militar no Rio de Janeiro, em que foram gastos milhões em cada operação - segundo o jornal "O Globo", somente no Complexo da Maré foi gasto 1,2 milhões- e ocorreu muitas mortes e transgressões de direitos.   Outrossim, outro fator que agrava o impasse é a terrível desvalorização dos policiais. Comprova-se isso por meio do péssimo salário e condição de trabalho, com altas cargas de trabalho e pouco preparo para situações de perigo. Além disso, o índice de corrupção dentro desse meio, cujo muitos estão envolvidos com milicias e crime organizado. Dessa forma, esses profissionais sentem-se desmotivados, e isso interfere na qualidade da segurança pública, que recebe como verba, somente, 1,5% do produto interno bruto, de acordo com o site BBC. É evidente, portanto, que o lema da bandeira necessita ser também o da seguridade. Logo, é necessário que o Poder Legislativo melhore o piso salarial dos policiais e sua condição trabalhista, por meio de uma lei, a fim de que eles possam exercer sua profissão de maneira eficaz, com dignidade e respeito. Também, é necessário que as ONG´s realizem projetos sociais, principalmente em comunidades, que levem saúde, educação e lazer, com o intuito de amenizar os erros dos programas governamentais que somente levam a força armada. Dessa maneira, a segurança não será privilégio, e sim realidade para todos.