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Enviada em: 26/03/2018

Superando os mestres        O presidio de Ilha Grande (RJ) é um dos principais fundamentos para entender a crise de segurança pública no estado do Rio de Janeiro. Tal importância se deve ao fato de terem sido presos ativistas políticos e criminosos comuns no mesmo local, entre os anos de 1969 a 1978. Assim, a intervenção federal no estado é apenas uma consequência da associação entre os partidos de esquerda e o crime organizado.            Primeiramente, é necessário entender o processo histórico que ocorreu em tal presídio. Segundo o livro Comando Vermelho, de Carlos Amorim, por meio de trocas de informações entre os prisioneiros políticos e criminosos houve a formação do crime organizado. A doação de livros de Marighela, Che Guevara, clássicos de Marx e Lênin foram feitas de maneira premeditada, buscando, segundo Herbert Marcuse, atrair os marginais em geral para a causa social e revolucionária.       Entretanto, há quem pense que foram somente o ensino de ideológias marxistas, porém, na realidade foram transmitidos conhecimentos acerca de ações práticas. Segundo Olavo de Carvalho, no livro "A Nova Era e a Revolução Cultural", os marginais foram ensinados a seguirem alguns princípios. O primeiro era a formação de hierárquia e organização. O segundo, técnicas de propaganda, para garantir que a população veja tais ações criminosas como parte de um "protesto contra o sistema" ou como "vítimas da sociedade". O terceiro e último, diz a respeito à táticas de ação armada, que envolvem o roubo simultâneo de vários bancos, bombardeamento de centros políciais, entre outros crimes piores.       Portanto, a segurança pública do país depende da desintoxicação da ideologia de esquerda na sociedade e nas escolas. Foi por meio dos livros que criminosos -antes desorganizados- passaram a comandar dois quintos do Grande Rio, além da validação de seus atos pela sociedade e pelos intelectuais. Assim, é necessário que tais livros sejam banidos do comércio e das escolas, pois ensinam técnicas de ações criminosas. Aos moldes da lei que proíbe a venda de Mein Kampf de Hitler, deverá ser aplicada aos livros de Marighela e Che Guevara. Além disso, devido ao caráter educacional do assunto, projetos como Escola Sem Partido deverão ter mais apoio popular (seja pela propaganda ou pela discussão mais ampla entre professores) e mais suporte jurídico, através de um firmamento político em leis e em moldes educacionais no Ministério da Educação, substituindo mentores pedagógicos como Paulo Freire. Pois como disse Vadinho (Oswaldo da Silva Calil), assaltante de bancos e testemunha direta dos acontecimentos de Ilha Grande, "os alunos passaram os professores".