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Enviada em: 09/04/2018

A produção nacional "Tropa de Elite", ao abordar de forma realista a violência nos morros e favelas do Rio de Janeiro, chocou grande parte do público com as cenas de tiroteio entre a polícia e traficantes. Fora das telas, essa é uma realidade vivenciada por milhões de brasileiros em seu cotidiano, principalmente nas regiões mais pobres.  Casos relatados rotineiramente evidenciam a gravidade da violência pública no território brasileiro. São constantes as notícias sobre roubos, assaltos e até mesmo homicídios registrados todos os dias em diversas regiões. Tais números, apesar de já elevados, não somam o total de crimes, pois muitos casos não chegam às autoridades, complicando ainda mais a situação. Esses constantes casos são um reflexo da má estrutura política e social da sociedade brasileira.  Ademais, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil gasta apenas 1,5% do PIB com a segurança pública. A falta de investimentos, tanto na segurança, quanto em outras áreas como educação e bem estar social, geram um certo "desespero" nos jovens, que veem uma saída no mundo do crime, aumentando os índices de violência.  Por outro lado, a falta de planejamento policial piora a situação. A fiscalização precária dentro das companhias militares, e os baixos salários, levam policiais a corrupção, juntando-se a criminosos em busca de dinheiro. Esses fatos dificultam o trabalho da justiça e auxilia na permanência da violência urbana enfrentada pela população.  Portanto, para diminuir os índices de violência pública, deve-se intensificar a fiscalização militar, tanto fora, quanto dentro das companhias, por parte dos poderes estaduais e municipais. Além disso, os Governos Estadual e Federal devem destinar uma verba maior as forças militares para auxiliar na manutenção da segurança pública. Por fim, o MEC, junto do governo deve melhorar as condições da educação pública, para que os jovens cresçam no caminho do bem.