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Enviada em: 27/03/2018

Segurança pública no Brasil       Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o despreparo governamental no controle da segurança pública, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste ligada a realidade do país, nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.     É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o poder público rompe essa harmonia, haja vista que os direitos sociais a educação, moradia e dignidade retrocede na formação do indivíduo.     Outrossim, destaca-se o contexto atual da sociedade como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o distanciamento coletivo outrora indispensável no contexto social.        É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o governo federal juntamente com os Órgãos educacionais, deve elaborar projetos voltado para a restruturação social promovendo uma reflexão histórica. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por sociólogos , que discutam a prevenção e/ou combate as problemáticas sociais a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.