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Enviada em: 25/04/2018

A promoção da segurança pública é um dever do Estado, cabendo-lhe fomentar as políticas pública necessárias. No entanto, atualmente vivenciamos no Brasil uma intensa crise nesse setor público, o Estado tem reagido com o emprego da força, com o uso do exército. No entanto,o principal desafio da segurança pública não é a falta de força mas de políticas públicas para a população carente.       O processo de industrialização nacional, ocorrido no século XX, trouxe consigo a urbanização. No entanto, no nosso caso esta ocorreu de maneira abrúpta e desorganizada. A principal consequência desse fenômeno foi o processo de favelização, o qual é marcado pela impulsão dos mais pobres para longe dos centros das cidades e, também, das ações do poder público. Esse vácuo institucional deixado pelo estado foi aos poucos preenchido por for marginais,como o tráfico de drogas e milícias, as quais são pautadas pelo uso indiscriminado e irrestrito da violência.       À medida que essas força marginais cresciam a violência se expandiu,e extrapolou o espaço das favelas, chegando a toda a cidade. Em consequência temos, atualmente, índices de violência semelhantes aos de países em guerra, segundo dados, há estados brasileiros com mais de quarenta assassinatos por cem mil habitantes, enquanto que a organização mundial de saúde(OMS), considera normal dez assassinatos por cem mil habitantes. Tendo em vista que intervenções militares anteriores ( 2007 na favela da maré) não melhoraram tal cenário. fica claro que o problema tem sua epigênese na ausência de gestão e não de força.       Diante do exposto, entende-se ser primordial que a união, em parceria com estados e municípios, invistam na promoção de politicas públicas voltadas para as comunidades carentes, levando-lhes saneamento, educação, saúde e lazer. Ocupando, dessa forma, o espaço que é seu por dever, e não do crime. Impedindo, assim, a peculiar indução deste à violência.