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Enviada em: 30/03/2018

Os Contratualistas eram filósofos que defendiam a ideia de um contrato social estabelecido entre a sociedade e o Estado,o qual garantiria os direitos e deveres da população.No entanto,no cenário brasileiro,a segurança pública,benefício adquirido com tal acordo,enfrenta empecilhos para sua concretização.Assim,faz-se necessária a análise dos impasses acerca dessa questão,a fim de minimizá-los.    Em primeira instância,vale argumentar como motivo para o referido dilema a gestão deficiente do Estado com relação ao mesmo.De fato, é notória a falta de investimentos e de organização no setor,visto que os recursos e as atenções dos governantes dirigem-se para os outros assuntos, como seus interesses pessoais, aspecto o qual contraria a definição aristotélica de política, a busca do bem comum.Dessa forma, a segurança nacional é negligenciada, contribuindo,então,para o avanço da violência.       Em adição,além da mencionada omissão,convém lembrar o fato de tal conjuntura da ausência de segurança pública ser um reflexo de problemáticas em outras áreas também carentes de atenção governamental.Segundo a teoria de Solidariedade Orgânica de Émile Durkheim, a sociedade é um organismo vivo e necessita de que todos os seus órgãos sejam funcionais para o seu pleno desenvolvimento.Logo, a deficiência do sistema educacional,por exemplo,a qual leva a um contexto de desigualdade de oportunidades, contribuirá, concomitantemente, para esse fim.    Fica clara,portanto,a relevância do diálogo sobre tais adversidades,com o intuito de mitigá-las.Diante disso, compete ao Governo iniciar uma reforma do sistema,por meio da análise de projetos que foram bem sucedidos.Ademais, cabe à ele promover políticas públicas em esferas vulneráveis,através de investimentos em recursos básicos como saúde e educação,com o propósito de diminuir tal carência, tanto na área de segurança pública como nas demais,como os Contratualistas sugeriram.