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Enviada em: 30/03/2018

Desde o Iluminismo, compreende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto quando se observa o sistema de segurança pública no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.    É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a violência rompe essa harmonia, haja vista que se o governo não investir seriamente na segurança à marginalidade pode trazer sérios riscos ao país, tendo em vista à chacina de fortaleza em que 14 pessoas morreram em função da disputa de território entre facções.      Outrossim, destaca-se à educação  precária como impulsionadora da problemática. De acordo com Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Segundo essa linha de pensamento, nas favelas as crianças têm medo de ir a escola por causa das constantes trocas de tiros entre a polícia e bandidos o que causa a desistência dos alunos. No entanto, a abdicação dos estudos por esses jovens na grande maioria levam eles ao tráfico com intuito de ganhar dinheiro rápido. Ademais, medidas são necessária para resolver o impasse.       É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que vise à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Justiça, junto à Polícia Civil, devem investigar e prender os chefes do tráfico, também deve investigar como celulares entram nas prisões, com intuito de bloquear a comunicação entre traficantes, promovendo novamente a segurança e a vontade do jovem de estudar. Como já dito pelo ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por professores capacitados, que discutam o combate a falta de interesse desses alunos pela escola, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de platão.