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Enviada em: 01/04/2018

Colocando em prática  De acordo com o proferido por Oscar Wilde, escritor britânico do século XIX, " O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação". Dessarte, é indubitável, pois, sair da inércia e engendrar - conscientemente - medidas cuja asserção seja combater as dificuldades apresentadas pelo sistema de segurança pública no Brasil. Em vista disso, é relevante uma análise sobremaneira racional em relação a esse problema que vem se propagando desde tempos remotos e que está se naturalizando.  Em primeiro lugar, é imperioso ressaltar que, historicamente, a política repressiva do Estado se faz presente. É preciso considerar, antes de tudo, que até o governo de Getúlio Vargas as causas sociais eram tratadas como caso de polícia. Todavia, em pleno século XXI, parece que os avanços ficaram restritos às tecnologias e às múltiplas formas de repressão. Isso porque uma grande parcela da população, sobretudo as que habitam nas periferias das cidades, vivem, na maioria da vezes, em uma situação grave de miséria e, muitas vezes, recebendo do governo apenas o seu braço armado. Prova disso, são as frequentes ocupações militares nas favelas, no qual levam consigo a violência e o desrespeito aos direitos fundamentais do cidadão, como respeito à dignidade e a integridade física e social.   Outrossim, é precípuo considerar que a violência está se tornando intrínseca à sociedade brasileira. Sim, medidas contraproducentes tendem à intensificar o problema. Isso visto que a impetuosidade está se tornando institucionalizada, isto é, estamos admitindo explícita ou implicitamente que ela é natural e inevitável. Isso ocorre devido à banalização e a forma não planejada de políticas que combatam essa situação. A evidência disso, está na própria intervenção militar no Rio de Janeiro, no qual são gastos bilhões de reais para atacar o problema e não as suas causas. Portanto, essa situação vai na contramão da frase de Erasmo de Roterdã, "Não se combate a guerra pela própria guerra".  Urge, nessa perspectiva, a proeminência de um passo consciente no combate a esse revés. Primeiramente, cabe ao próprio governo cumprir sua função social e, por meio de planejamento levar educação, saneamento básico e saúde para as pessoas mais carentes e não penas violência, atacando as causas do problema. Ademais, as escolas e as ONGs, juntas, poderiam dar ênfase em sala de aula ou em projetos educacionais, nas questões sobre ética, moral e respeito a integridade de outrem, colocando em prática valores que parecem estar perdidos. Quem sabe assim, adaptando pontos e debatendo ideias, possamos criar mecanismo que sejam eficazes no combate ao problema.