Materiais:
Enviada em: 02/04/2018

A segurança em geral remete a uma série de fatores sociais e jurídicos, que tornam o sistema burocrático e ineficiente em muitos países no mundo atual, entre eles, no Brasil, as desigualdades, a falta de retaguarda jurídica e a impunidade, se mostram como principais agentes da insegurança no país.    Sociologicamente, o contexto de segurança pública está diretamente relacionado a causa da existência de malfeitores, uma vez que a malícia, jamais foi devidamente comprovada como presente em pessoas aleatórias, mas sim, em indivíduos carentes de estrutura familiar e oportunidades, que  em muitos casos, são obrigações do Estado fornecer, como uma boa educação, garantir a indiscriminação e a estimação social; fatores presentes em países como a Suíça e Finlândia, que possuem uma das menores taxas de criminalidade do mundo, segundo o " Institute for Economics and Peace".     A insegurança no Brasil pode ser inserida no aspecto sociocultural, uma vez que o estímulo ao crime está atrelado ao contexto das negligências históricas, como a escravidão e a corrupção, que trouxeram consigo: o racismo, a polaridade social e os desvios de dinheiro, evidenciando a ideia de Rousseau, em que "o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe".    Por outro lado, a falta de retaguarda jurídica e a impunidade, também contribuem para um país mais violento, uma vez que os policiais respondem a inúmeros processos judiciais por aplicarem a ordem, que em muitos casos, refletem na morte de traficantes e malfeitores, estes, que nos passam uma sensação de injustiça quando são condenados em primeira e segunda instância, mas em pouco tempo depois, conseguem liberdade preventiva ou geral por bom comportamento na prisão, o que não deveria ser uma virtude.    Portanto, afim de solucionar a questão, os legisladores, devem conceder a retaguarda jurídica para policiais militares e civis, extinguir os privilégios e recursos após a condenação em segunda instância para malfeitores e criminosos, e o Estado, deve investir francamente na educação de qualidade nas periferias e garantir a indiscriminação, enquanto que a sociedade tem de pressionar os executores para catalizar todo esse processo.