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Enviada em: 06/04/2018

Podemos perceber que há descaso com os órgãos de segurança pública do Brasil. Faz 21 anos que aconteceu em Minas Gerais a primeira greve de policiais, tendo em vista a não só um dos piores salários que não passavam de quatrocentos e quinze reais por mês, mas também por melhores condições de trabalho que muita das vezes não tinham nem o que comer no batalhão.   Nesse sentido, a professora Jaqueline Muniz especialista em segurança pública falou em uma entrevista que há um abandono e a  lógica é do "se vire", pois todos querem tirar o dividendo político da desgraça, isso significa que as pessoas que estão destinadas a garantir a segurança pública tem o total direito de parar suas atividades para exigir excelentes condições salariais e situação de trabalho. Fato é, que hoje para ser um policial tem que está disposto a vestir a farda, honrá-la e amar muito a profissão.   Convém lembrar ainda que 70% à 80% das armas e drogas que o crime organizado usa mas grandes cidades entram pelas fronteiras aéreas, aquáticas e as terrestres que é praticamente uma utopia controlar os infindáveis 16.886 quilômetros, mas da forma como está com o governo cortando pela metade o investimento na modernização da vigilância é que realmente não pode ficar. Outro aspecto a ser considerado é que o cidadão de bem é um cordeiro indefeso no meio de uma floresta repleta de lobos famintos, cuja a preocupação é escolher o alvo mais suculento.    Dessa forma, os direitos civis são importantes, todavia é necessário que o governo em consonância  com o ministério da defesa invista na capacitação dos militares, salários dignos e condições melhores de trabalho, controle maior nas fronteiras do País, como também leis que precisam se adaptar a realidade do momento em que vivemos, com punição mais severas e exemplar para o crime de forma geral e uma maior liberdade de ação para os policiais.