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Enviada em: 06/05/2018

Conforme defendeu o filósofo Thomaz Hobbes em sua obra "Leviatã", o estado deve garantir a segurança pública a fim de promover a paz e organização da sociedade. Sendo assim, refletir acerca das responsabilidades governamentais na segurança pública é fundamental. Diante disso, deve-se analisar como esses desafios devem ser trabalhados para garantir o direito à segurança pública dos cidadãos brasileiros. Em primeiro lugar, é notório que a desigualdade social acarreta problemas para o aumento da criminalidade. Isso decorre da falta de investimento em educação de base, o qual tende a promover transformações sociais mais significativas a longo prazo. Por consequência, as oportunidades limitadas e segregacionistas mantém a vulnerabilidade social contrapondo a maior marginalização dos excluídos. Além disso, nota-se ainda que o governo adota uma política de carceramento em massa como solução para a segurança pública. Isso decorre porque o governo não investe em um sistema penitenciário que ressocialize o indivíduo para viver em sociedade. Exemplo disso, em 2010 o Conselho Nacional de Justiça chegou a conclusão que 70% dos presos já passaram pelo sistema prisional anteriormente. Por consequência, a cultura punitiva traz danos não apenas para o sistema prisional, mas também para a sociedade como um todo. Fica evidente, portanto, que é necessário solucionar os problemas sociais de maneira eficaz. Em razão disso do Ministério da Educação e Cultura deve promover nas escolas palestras e debates que instigue e milite o desenvolvimento da criticidade dos educandos acerca da importância da cidadania nas relações sociais. Ademais, o Ministério do Trabalho em parceria com ONGs devem prover, através de consultas populares pela internet, projetos que ressocializem e integre o indivíduo novamente ao convívio social de forma sólida e digna. Dessa forma, a desconstrução da cultura punitiva tornará a sociedade brasileira mais empoderada e justa, assegurando a paz e integridade entre os cidadãos.