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Enviada em: 10/04/2018

O Brasil é historicamente conhecido por suas favelas e comunidades conjuntas, e não é novo que estas sejam conhecidas pela violência e pobreza. O estereótipo de roubo e tráfico em massa não é apenas sobre reputação, e sim, sobre uma realidade. Em séculos de história o país ainda não encontrou seu caminho certeiro para a execução de uma segurança pública de qualidade, e na atualidade, tem enfrentado esse problema em escala cada vez maior. ​ Contudo, o foco atual é o estado do Rio de Janeiro, que, mesmo não sendo o estado mais violento do país, tem índices relevantes. Cerca de 40 mortos a cada 100 mil habitantes foi necessário para que houvesse consenso majoritário em favor a uma intervenção militar.  Após a Constituição Federal de 1988 entrar em vigor, não houve tal ato no Brasil. Essa decisão mostra o despreparo do governo ao tentar solucionar um problema que precisa ser equacionado. A falta de planejamento prévio com investimento altíssimos e sem prazo para término possibilita ao governo uma grande margem de erro nesta operação. ​ O último exemplo foi a ocupação da favela da Maré por forças militares. O ato levou 14 meses com investimentos de ​ R$ 1,7 milhões por dia. Os resultados podem ser extremamente errantes, trazendo um falso alívio e uma pequena diminuição da violência apenas para que tenha-se de volta os mesmo ou maiores índices de roubos e tráficos.  Todavia, reformas na segurança pública brasileira se fazem extremamente necessárias. ​ Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, o Brasil gasta 1,5% do PIB em segurança pública. Torna-se evidente, então, que haja maior investimento nesta área que se encontra precária, de forma rápida e brutal, investimento na educação dos cidadãos que sofrem com o segregamento social e a inclusão da população dessas áreas desfavorecidas. A busca pela decrescência da violência não pode acontecer por áreas e sim vendo a população com um todo, para que todos tenham uma segurança digna.