Enviada em: 12/04/2018

Com quase 70 mil homicídios por ano, segundo o Fórum brasileiro de segurança pública, o Brasil é, infelizmente, um dos países mais violentos do mundo. Nesse sentido, é necessário que o governo em consonância à população ajam para atenuar esse quadro.     Em primeira instância, conforme o filósofo Kant: o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim, é perceptível que a educação de má qualidade se reflete na segurança do país. Professores mal pagos, alunos desestimulados e que convivem com o crime veem na ostentação de traficantes um futuro de riqueza fácil. Além disso, uma política de direitos humanos exagerada deixa os criminosos seguros para cometer crimes, uma vez que as penas não são cumpridas e o cidadão de bem não tem respaldo jurídico para se defender.     Destaca-se, ainda, que o pacto federativo, o qual define as porcentagens de recolhimento de impostos pelo poder público federal, estadual e municipal, contribui para a defasagem da segurança. Isso deve-se, sobretudo, pela baixa porcentagem obtida pelos governos de cada Estado, que são os responsáveis pelas polícias locais. Convém lembrar ainda que o desarmamento civil corrobora com o problema, uma vez que o crime organizado e o tráfico de drogas não utilizam armas legais, como a população comum utilizaria.    Depreende-se, portanto, que muitos são os desafios enfrentados pela segurança pública em nosso país. O governo deve, então, através do MEC, enviar  recursos federais para os estados com o objetivo de melhorar a educação básica, bem como a estrutura e salários dos docentes. Também, deve-se propôr a revogação do estatuto do desarmamento à câmara dos deputados a fim de dar mais segurança aos lares da população. Não obstante, ela deve cobrar de seus representantes a revisão do pacto federativo através de seus meios de contato, seja por telefone, email, ou mesmo via manifestações. Assim, a longo prazo podemos atenuar esse grave problema.