Materiais:
Enviada em: 16/04/2018

É muito evidente os desafios enfrentados pelo sistema de segurança pública no Brasil, diferente de países como a Suécia, que não sofre com esse panorama. Nesse sentido, nota-se a negligência estatal a partir do momento em que destina poucos investimentos para esse setor social, sendo destacado o falido sistema carcerário do país. Assim, é importante, de início, uma mudança nas decisões parlamentares para se haver melhorias.      Em primeira análise, a má destinação de verbas para segurança pública, se apresenta como dominante para a fragilidade do sistema. Isso pode ser embasado em dados que mostram que, mais de 95% dos fundos estatais são, de forma irregular, destinados a outros setores sociais. Devido isso, as várias áreas de segurança são enfraquecidas, entre elas, as policias, que recebem equipamentos fracos, como armas de baixo calibre, dificultando o combate ao crime, visto que, os traficantes, por meio do narcotráfico, conseguem armas muito mais fortes e potentes.      Em segunda análise, a falta de infraestrutura, bem como a ausência de políticas ressocializantes aos presos, são essenciais para a precariedade do sistema penitenciário brasileiro. Assim, o governo influi nisso, a partir do momento que, por falta de investimentos, propicia ambientes inóspitos aos detentos e sem projetos que influenciem na mudança de comportamento, como o esporte e a educação. Devido as más condições nos presídios, nasce um sentimento de revolta, levando à rebeliões, como a de Alcaçuz, em 2017, no Rio Grande do Norte, trazendo prejuízos ao Estado.        Logo, medidas são necessárias para resolver os entraves. Desse modo, urge que o Estado, no âmbito executivo, destine mais fundos monetários para a segurança, fazendo isso por meio do ministério de segurança pública, impulsionando melhorias ao sistema nacional, favorecendo as policias e os órgãos de defesa. Dessa forma, haveria uma garantia mais averiguada do direito social de segurança, presente constitucionalmente no artigo 5°.