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Enviada em: 11/06/2018

Segundo Aristóteles, "A natureza não faz nada em vão". Nesta perspectiva, a negligência do homem com a natureza reflete em resultados lamentáveis na sociedade. Por conseguinte, verifica-se isso na situação das doenças epidêmicas, tais quais ocorrem principalmente pela ação humana no ambiente, como no desmatamento e no precário tratamento do meio em que vivem. Diante disso, é indubitável a urgência de intervenção.        Conforme mencionado, os indivíduos tem responsabilidade direta nos surtos epidêmicos. Neste sentido, vê-se que o fator causador da migração do mosquito "aedes aegypti" para o meio urbano é a destruição florestal. Desta forma, as pessoas ficam muito mais propensas a terem doenças como chikungunya e dengue, sendo que esta última chegou a atingir mais de 220 mil pessoas em 2015 no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde. Assim, a destruição de seu habitat pelos indivíduos o faz buscar um novo abrigo que pode ser fatal ao ser humano.        Ademais, muitos cidadãos não seguem as instruções recomendadas para prevenir essas epidemias, como por exemplo, no caso do "aedes aegypti", manter caixas d'água fechadas, evitar água parada em pneus e vasos de flor, entre outros. Destarte, isso permite com que o meio fique mais favorável ao aparecimento e procriação do mosquito, além de que, carecer em saneamento tem um grande histórico de calamidade, como é o caso da Peste Bubônica, surto epidêmico que dizimou a população europeia na Idade Média devido à falta de higienização nas ruas.       Em virtude disso, cabe ao Governo subsidiar o Ministério da Saúde, junto ao Ministério da Educação e à mídia, para expandir informações sobre precauções, causas e consequências da ação do cidadão, tanto em desflorestamentos quanto em saneamento. Logo, isto pode ser efetuado por meio de projetos escolares, propagandas midiáticas, campanhas e palestras públicas, além de que os indivíduos já conscientes podem influenciar os demais sobre o perigo das epidemias e, então, as atitudes humanas deixarão de retrogradar a sociedade nesta questão.