Materiais:
Enviada em: 14/06/2018

A chegada dos portugueses ao Brasil, no século XVI, trouxeram consigo várias doenças; dizimando grande parte da população dos índios, que aqui os habitavam. Nesse viés, os contágios, vem se perdurando e amedrontando a população do país. Portanto, a integração de ações do poder público e a sociedade, controlaria satisfatoriamente as epidemias.         Convém ressaltar, a princípio, que a Constituição federal de 1988 garante à saúde para todos os cidadãos. Segundo o físico Albert Einstein, a maior missão do Estado é de proteger o indivíduo. Entretanto, verifica-se no Brasil, que o poder executivo não cumpre seu papel como agente fornecedor de proteção e direitos mínimos. Corrobora-se isso, pela ausência de saneamento básico, estrutura hospitalar, investimento em pesquisa e controle de saúde pelas fronteiras. Ademais, os dados divulgados pelo Ministério da saúde, registrou 802.249 casos prováveis de dengue em 2016, teve um aumento de  13,8% que no ano anterior.       Outrossim, destaca-se que de forma reiterada, as pessoas são chamadas a contribuir, alterando os seus hábitos em relação à água parada, ao lixo, às plantas, e de forma geral a sua participação nos controles das epidemias. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar. Logo, emergem então as implicações coletivas inerentes ao controle das doença.            Nesse sentido, urge que o Estado, por meio de envio de recursos ao Ministério da Saúde, faça um investimento em estudos científicos, reduzindo-se, assim, os custos com as profilaxias; levar tratamento de água e esgoto a todo território, destinar o lixo de forma adequada e  programas de vigilância epidemiológica em regiões com maior vulnerabilidade e estruturando hospitais com especialistas suficientes para  melhor rapidez em diagnósticos. Além disso, campanhas nos meios de comunicação alertando a sociedade aos perigos das  epidemias, e informando-lhes as melhores formas de combatê-los. Como dizia Platão, o importante não é viver, e sim viver bem.