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Enviada em: 23/06/2018

Dengue. Chikungunya. Zika. Febre Amarela. Diversas são as epidemias causadas pelo mosquito Aedes Aegypti no Brasil. Anualmente, em períodos de calor, os números de casos crescem no Brasil, que demonstra dificuldades na erradicação do causador. Deste modo, deve-se estabelecer um esforço mútuo entre o Poder Público e a população para lidar com tal impasse.   Em uma primeira abordagem, convém destacar que as políticas governamentais voltadas para o controle do transmissor não são de persistentes. Durante os períodos de maior contaminação, o Ministério da Saúde investe em campanhas e ações para cuidar dos casos e conscientizar a população; contudo, nos meses consecutivos tais ações perdem a intensidade e deixam brechas para a proliferação dos mosquitos.    De modo mais profundo, é importante refletir sobre o papel da população no processo de controle do Aedes Aegypti. Motivada pelo pensamento individualista que caracteriza o capitalismo, a população não pensa no bem social e não realiza atividades simples, como eliminar locais que favorecem a proliferação de mosquitos. Além disso, culpabilizam a gestão do sistema público de saúde, como se fosse o único responsável por lidar com tal impasse.    Portanto, observa-se que, assim como no mutualismo, relação ecológica harmônica em que um indivíduo necessita do outro para sobreviver, os órgãos públicos e a sociedade deve se articular para controlar as epidemias causadas pelo Aedes Aegypti no Brasil. Os Ministérios Público e da Saúde devem reforçar as campanhas de conscientização com palestras nos municípios e ações publicitárias, a fim de estimular o controle do transmissor durante todo o ano. Além disso, a população deve se empenhar em eliminar os focos de reprodução dos mosquitos, com o intuito de diminuir o número de casos no país. Muito ainda há para ser feito, mas tais atitudes são grandes passos para começar a lidar com as epidemias no Brasil.