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Enviada em: 25/06/2018

Segundo o químico francês Lavoisier, na natureza, nada se cria, nada se perde, porém, tudo se transforma. De forma análoga, quando se analisa a problemática das epidemias no Brasil, é perceptível a necessidade de transformações em frente a impactos causados na vida de cada indivíduo. Nesse sentido, transfigura-se necessário analisar as causas e consequências que acometem pessoas de um determinado lugar de forma simultânea e contagiosa.       Convém ressaltar, a princípio, que as condições precárias de higiene e saneamento básico, o intenso fluxo de pessoas entre países e continentes, bem como sucessivas mutações nos causadores das doenças desencadeiam inúmeras epidemias e trazem grandes impactos para uma população. Isso, consoante ao pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman e sua teoria da modernidade líquida, ocorre, pois, o indivíduo vive em um mundo egocêntrico e individualista, dessa forma, a indústria farmacêutica preocupada com os lucros, desenvolve a cada dia medicamentos mais potentes que intensificam as mutações de diversos vírus e bactérias, ameaçando a saúde humana. Tal fato se reflete na despreocupação da sociedade com a prevenção e nos baixos investimentos governamentais no sistema de saúde.       Em consequência disso, as doenças epidêmicas são responsáveis pelo desenvolvimento de problemas mais graves, como o “Aedes aegypti” que pode levar à microcefalia congênita, e em alguns casos levar à morte de milhares de pessoas. Isso acontece principalmente, em razão dos baixos incentivos à comunidade científica para desenvolvimento de medidas eficazes e capazes de erradicar uma epidemia. Por esse ângulo, tem-se como exemplo a Revolta da Vacina causada pela desinformação da população, sendo contrários as medidas promovidas pelo governo, isso revela que a mídia seria um poderoso meio de agilizar a ação dos agentes de saúde.        Diante dos fatos supracitados, medidas devem ser tomadas a fim de amenizar os efeitos da problemática. Cabe a sociedade, buscar precauções e estar sempre atenta aos programas de combate promovidos pelos municípios, como a participação no controle de água parada para evitar a proliferação do mosquito da dengue e a adesão em massa as campanhas de vacinação, também é necessário que o Ministério da Saúde destine mais recursos para o SUS, a fim de melhorar o atendimento, complementar o quadro de funcionários e potencializar o atendimento na atenção básica, objetivando diminuir os atendimento não urgentes nos prontos-socorros e reduzir com a disseminação das doenças epidêmicas. Ademais, vale enfatizar a importância da mobilização de todos e só assim será possível resolver tal problema.