Materiais:
Enviada em: 29/06/2018

Segundo o químico francês Lavoisier, na natureza, nada se cria, nada se perde, porém, tudo se transforma. De forma análoga, quando se analisa a problemática das epidemias no Brasil, é perceptível a necessidade de transformações em frente a impactos causados na vida de cada indivíduo. Nesse sentido, transfigura-se necessário analisar as causas e consequências que acometem pessoas de um determinado lugar de forma simultânea e contagiosa.        Convém ressaltar, a princípio, que as condições precárias de higiene e saneamento básico, o intenso fluxo de pessoas entre países e continentes, bem como sucessivas mutações nos causadores das doenças desencadeiam inúmeras epidemias e trazem grandes impactos para uma população. Isso, consoante ao pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman e sua teoria da modernidade líquida, ocorre, pois, o capitalismo leve e fluído leva o indivíduo a viver em um mundo individualista, dessa forma, a indústria farmacêutica preocupada com os lucros, desenvolve a cada dia medicamentos mais resistentes que acabam por intensificar as mutações de diversos vírus e bactérias, ameaçando a saúde humana. Tal fato se reflete no antagonismo entra as necessidades dos pacientes e nos ganhos das empresas, não param de crescer.        Em consequência disso, novas doenças estão surgindo ou voltando a aparecer em forma de surtos e epidemias, como: a febre amarela, gripe suína e dengue, como resultado, causa um alto nível de letalidade nas diversas regiões brasileiras. Essa conjuntura, de acordo com as ideias do contratualista John Locke, configura-se uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis (como direito à saúde) para a manutenção da qualidade de vida entre os membros da sociedade. Isso acontece principalmente, em razão da fragilidade do sistema público de saúde e do descaso com que ela é tratada.        Diante dos fatos supracitados, medidas devem ser tomadas a fim de amenizar os efeitos da problemática, é dever do Ministério Público, reformular as políticas públicas de saúde, como a ampliação da oferta de saneamento básico, destinar o lixo de forma adequada e universaliza o acesso à água tratada em todo território nacional, com o propósito de enfrentar de modo eficaz as doenças. Ademais, é imprescindível que a população .Outrossim, de acordo com as ideias do pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam a sociedade, logo, cabe as escolas a implantação de projetos, como a ministração de palestrar e reuniões com todos do vínculo escolar, apresentando dados estatísticos e potenciais doenças em foco, a fim de discutir prevenções e tornar possível a erradicação dos vetores.